quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Treinem as Jovens

O prurido de independência das moças modernas não prognostica harmonia no lar. Todos reconhecem com Pio XI, que “a submissão da mulher ao marido pode variar quanto ao grau e ao modo, conforme a condição das pessoas, dos lugares e dos tempos”. Mas as leis naturais não se desfazem nem se aniquilam – e o homem continuará sempre a presidir a família, cuja estrutura obedece às leis estabelecidas por Deus.

Na lamentável mania de copiar a América do Norte, não falta quem aponte como um ideal a independência das moças americanas. Mas não lhe ocorre que é o pais em que são mais numerosos os divórcios. E há relação entre essa independência e o divórcio:  nas classes em que as esposas são menos “emancipadas”, os divórcios são menos freqüentes, como também o são entre os imigrantes, cujas mulheres guardam o regime doméstico natural.

Às moças importa, pois, acalmar os pruridos de independência. A liberdade de que gozam em solteiras tem de sofrer restrições no matrimônio. Acostumem-se a esta idéia, que é a verdadeira. Num inquérito realizado por mim com numerosas moças casadouras, quase todas pensavam em continuar “trabalhando fora” quando casassem, a fim de manter a própria independência! O trabalho da mulher fora do lar já de si tão contra-indicado, agrava-se com este novo perigo.

Aprendam a submeter-se. Aceitem conselhos, para ... segui-los. Ouçam com calma e sem amargores as admoestações. Recebam ordens sem se irritar, e procurem cumpri-las com prontidão, ainda quando não correspondam a seus desejos. Conformem-se com papéis subordinados. E sobretudo abram mão do desejo de dominar.

Muitas jovens pensam na “felicidade” de governar o marido. Num interessante estudo sobre o sucesso ou fracasso no matrimônio, o Prof. Cotrell Júnior chegou a conclusões muito curiosas, ditadas por ampla pesquisa. São muito mais infelizes os casamentos em que o marido é mais fraco; mais mesmo do que quando o marido é muito mais forte. Sim, um ditador em casa é horrível; mas um moleirão, um palerma, deve ser pior. E não pensem que o mais desejável seja o equilíbrio de forças. De fato, quando o marido e esposa são iguais, os índices de felicidade matrimonial foram bem altos. Mais altos, porém, foram quando o marido é um tanto mais forte.

Está indicado o caminho para a aprendizagem necessária à “ordem do amor” no futuro lar, cujos cuidados requerem a presença da esposa e constituem seu dever específico.

(Noivos e esposos - Pe. Álvaro Negromonte)
PS: grifos meus